sexta-feira, 20 de abril de 2018

Demasiados Humanos

Vamos falar sobre tipos de humanos. Existem tantos e são tão diversos. Universo estranho, demasiado estranho. Dos cromossomos XX aos XY... Há algumas particularidades. Os viúvos vivem a procura de outra companheira. Querem companhia e parceria de verdade. Os solteiros, não importa a idade, querem alimentar o ego. Egoístas. Egocêntricos. Egofágicos? Egofagia é o hábito de comer carne de cabra. Mas podemos colocar as mulheres no meio deste significado. Cabritas, nós. Cabras machos, eles. Ou senão, Bambis. Já diziam os estudos de psicanálise: O Ego serve como um mecanismo de defesa. O Ego se desenvolve a partir da interação do humano com a realidade. Realidade essa que nós mulheres desentendemos. Somos valentes, esforçadas e tentamos compreender. Mas não assimilamos a perdição de alguns homens. Eu poderia ficar aqui horas dissertando sobre o assunto. E a qual conclusão chegaria? Nenhuma, nada poderia justificar esse desejo de desordem. Se há um bloqueio masculino para com o feminino? Talvez a única explicação seja o dinheiro. Ou a forma como ele é ganho. Primeiro o poder, depois a educação... Vou submergir neste pensamento... Como no filme que assisti ontem no cinema. Submersão
Um casal que se encontra num hotel, pousada, retiro... Seja lá o que for... Eles se envolvem e desenvolvem laços em uma semana. Do isolamento de dois seres completamente diferentes, acontece a conexão, um sentimento arrebatador. Saindo do vazio existencial para um preenchimento... Emergem substâncias químico-amorosas, biomatemáticas. Ela está contando as horas para mergulhar em desconhecidas águas. Ele tem uma missão difícil em terras nem um pouco auspiciosas. Lugar gelado, lugar quente. Água, escuridão. Terra, claridade. Fundo ou raso. Única certeza: as mulheres falam e contam sobre suas vidas. Querem saber como é a deles. Os homens não entram nesses detalhes. Se porventura nós os guiamos, eles nos obedecem. Mas se os deixamos livres e não os interrompemos, livres eles continuam sendo. E se o destino, ou a sorte, ou o que ficou para trás for cruel... em novas construções onde as trajetórias não forem modificadas, cruel será o futuro. Por isso e por tudo, a humanidade precisa de novas descobertas.

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